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Convite a um mergulho em águas mais profundas

Teaser da peça Van Gogh por Gaugin, em cartaz em São Paulo no Teatro Sérgio Cardoso

“Um texto poético sobre a relação intensa e conturbada entre Van Gogh e Gaugin. Pode ser um encontro dos dois bons em outro plano, pode ser um sonho ou outra loucura qualquer. Mas nada realista”. Foi essa, em síntese, a “isca” lançada pelo diretor Roberto Lage, quando me chamou para escrever a dramaturgia do espetáculo que hoje está aí: vive, pulsa, tem voz, cor e atende pelo nome de “Van Gogh por Gaugin”.

Foram as palavras “poético”, “sonho” e “loucura” que me fizeram, sem titubear, dizer SIM a ele. E eu aceitei a mão estendida desse diretor admirável, para me lançar de cabeça no precipício desses dois homens tão vigorosos e atormentados: Paul e Vincent. Mesmo sabendo dos riscos da aventura, eu sabia que a poesia estaria ali para nos salvar. Afinal, em tempos de embrutecimentos, o que ainda nos mantém humanos é ela, a poesia. E tudo o que ela toca: a música, a literatura, o teatro, a arte.

“Van Gogh por Gaugin” não privilegia, portanto, o embate em torno das diferenças de concepções estéticas dos dois artistas geniais, nem o relato biográfico, muito menos a bisbilhotice sobre o que não aconteceu “de verdade” entre eles, sobretudo naquela fatídica noite em que Vincent teve sua orelha decepada.

Ainda que, baseada em pesquisa biográfica, esta serviu como instrumento para um mergulho em águas mais profundas. Buscando o que não se pode ver ou saber, mas apenas imaginar. É assim que “Van Gogh por Gaugin” convida o espectador a um exercício de imaginação: uma noite em que Gaugin, muito frágil e doente, vê o fantasma do homem que mais amou. Este Vincent Van Gogh que o assombra, num momento de delírio, é uma criação sua, projeção de culpa que sente, por não tê-lo compreendido, por não ter, por orgulho, reconhecido a grandeza da obra do maior artista de todos os tempos.

Thelma Guedes

14 de março de 2019

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  • 2009 – “Cama de Gato” estreia em 5/10

  • 2007 – Atrás do Osso (poesia)

  • 2006 – “O Profeta” estreia em 16/10

  • 2006 – Começa a parceria com Duca

  • 2003 – Pagu: Literatura e Revolução (ensaio)

  • 2002 – Encontro com Walcyr Carrasco

  • 1998 – Mestrado em Literatura

  • 1997 – Primeiro livro: Cidadela Ardente

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