Trecho da coluna de Patrícia Kogut publicada em 4/4/2019 no jornal “O Globo”.
Com a estreia de “Órfãos da terra”, anteontem, a faixa das 18h da Globo foi dominada por um tema realista, bem distante das fábulas que costumam ser narradas ali. O capítulo abriu em 2015, na Síria conflagrada. O núcleo da família da mocinha festejava um aniversário com música, dança e iguarias típicas. Até que um ataque do Estado Islâmico estragou a alegria geral e motivou a aventura que puxará o início da história: a viagem deles ao Brasil. Essa diáspora tem uma ponta em São Paulo, onde vivem alguns primos.
Tudo isso e mais um pouco foi apresentado na noite do lançamento da trama, mas sem parecer um “desfile de personagens”. As autoras construíram seu enredo de forma orgânica e a voltagem foi subindo. Elas são as criadoras de “Cordel encantado”, em que promoveram a original mistura de príncipes e sertanejos, e de “Joia rara”, em que trançaram o Nepal ao Rio dos anos 1930. Agora, mostram o mesmo traquejo.
Clique aqui para ler a coluna na íntegra.